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Vendas no Pavilhão da Agricultura Familiar caminham para superar marca de 2023

Até sexta-feira (30), total chegou a R$ 7,8 milhões

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Último final de semana de vendas no Pavilhão da Agricultura Familiar caminha para superar marca de 2023   ago 24
Queijaria Nova Alemanha, de Ivoti, já comercializou cerca de três toneladas de queijo desde o início da feira - Foto: Jürgen Mayrhofer/Ascom Expointer

No último final de semana da 47ª Expointer, o Pavilhão da Agricultura Familiar (PAF) mais uma vez se consolida como um dos espaços mais visitados e produtivos do evento. Com o público lotando os corredores do local durante todos os dias da feira, o crescimento nas vendas passou de 20% em relação ao mesmo período da edição do ano passado, atingindo um valor acumulado de R$ 7.869.599,66 até sexta-feira (30/8), sétimo dia do evento. Em 2023, o valor havia chegado a R$ 6.517.606,45.

O sucesso fica ainda mais evidente quando se observam casos como o da produtora Giovana Vidor – que, desde o início da Expointer, precisou repor três vezes o estoque de biscoitos artesanais da Dolci Riccordi. Na banca 292, a agroindústria de Santa Lúcia de Piaí, distrito de Caxias do Sul, expõe uma ampla gama de produtos coloniais, incluindo pães, biscoitos, chimias, conservas, doces e antepastos.  

Giovana, que comanda a produção da propriedade com a mãe, dona Anna Vidor, levou para a Expointer uma novidade que já se tornou um sucesso de vendas: um biscoito amanteigado de limão siciliano. A produtora comemora a realização desta edição, ponto alto de suas vendas no ano. “Além de ser uma vitrine, a Expointer representa 20% do meu faturamento anual. Só vendo meus produtos em feiras, então esse espaço é extremamente importante", conta.

Giovana Vidor   PAF 2024   Expointer
"Só vendo meus produtos em feiras, então esse espaço é extremamente importante", contou Giovana - Foto: Jürgen Mayrhofer/Ascom Expointer

É difícil chegar à banca da Queijaria Nova Alemanha, de Ivoti. Durante este sábado (31/8), era comum ver aproximadamente 30 pessoas se amontoando em frente ao estande 205, ávidas por garantir seus produtos. Especializada em queijo de cabra, a agroindústria trabalha com dez tipos de queijos feitos com leite de caprino, oito produzidos com leite de vaca e quatro sabores de iogurte zero gordura e zero lactose. Segundo o funcionário da agroindústria, Leonardo Silveira, já foram comercializadas cerca de três toneladas de queijo desde o início da feira.  

“Precisamos repor os estoques todos os dias, cerca de 400kg por dia. A Expointer representa aproximadamente 15% do nosso faturamento anual. A cada ano que passa a feira se mostra uma referência mais importante para o nosso relacionamento com os clientes, que ano após ano seguem visitando o Pavilhão da Agricultura Familiar para comprar conosco”, comemora.

No total, 413 empreendimentos expõem seus produtos no pavilhão, um recorde que demonstra o crescimento contínuo do setor. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, “o aumento nas vendas é um indicativo da força e da resiliência desses produtores, especialmente diante das recentes calamidades que afetaram o Estado”.

Além do aspecto comercial, a realização da Expointer deste ano carrega um significado especial. Após um período de adversidades meteorológicas, com as enchentes que atingiram diversas regiões do Rio Grande do Sul, a feira se apresenta como um símbolo de superação e esperança para os agricultores familiares.

Com o encerramento da feira se aproximando, a expectativa é de que as vendas continuem em alta. O PAF ainda promete muitas oportunidades para quem busca qualidade e originalidade nos produtos da agricultura familiar gaúcha.

Texto: Júlia Soares/Ascom Expointer
Edição: Felipe Borges/Ascom Expointer

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