Jogo do Pato anima visitantes em partidas de "futebol sobre o cavalo"
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O jogo do pato, ou Horseball, é uma das primeiras provas do Cavalo Árabe na feira. Presente desde 2015 na Expointer, o jogo serve mais como uma confraternização entre os cavaleiros do que uma competição em si. Dois times de quatro jogadores, contando dois reservas para cada equipe, disputam para ver quem consegue marcar mais gols em 20 minutos. A partida ainda conta com três intervalos de descanso para os animais. O esporte é tradicional nos vizinhos do Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai.
A diretora da Associação Gaúcha de Cavalos Árabes, Fabiane Pacheco Prates, diz que o animal é perfeito para o jogo. "Ele é super atleta, tem toda sua morfologia voltada para um animal de vigor, todo o sistema venoso apropriado para resfriamentos. Então, é uma forma também de mostrar sua funcionalidade e o lazer que ele propõe".
Fabiane também contou a origem do nome Jogo do Pato: "Antigamente, por volta de 1930, era usado um pato no lugar da bola com argolas, usada atualmente. Com o tempo, visando o bem-estar dos animais, aperfeiçoaram os equipamentos para a prática esportiva".

Ao final dos dois tempos de 10 minutos, os times - divididos entre Cavalos Mangalarga e Árabes - comemoraram a integração entre as raças.
Outra prova que chamou a atenção do público foi a disputa entre cavalos Mangalarga e motoqueiros. Pela primeira vez desde à invenção da prática, os cavalos saíram vencedores pelo placar de 9 a 5.

Conforme Luis Augusto de Camargo Opice, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga, o resultado é prova da evolução da raça. "Mesmo que seja apenas para se divertir, é satisfatório ganhar pela primeira vez, ressaltando a força da raça e o melhoramento genético".
Quem não participa, se diverte assistindo ao embate, como manifesta o expectador Josué Gomes, que assistiu às provas. "Muito legal acompanhar essa competição saudável entre os animais, certamente assistiria novamente", declarou.
A programação dos Cavalos Árabes e dos Mangalarga segue ao longo de toda a Expointer.
Texto: Antonio Oliveira, com supervisão de Gonçalo Valduga/Secom