ABCC apresenta balanço positivo da 40ª Expointer

O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCC), Eduardo Suñe, avaliou a participação da entidade na 40ª Expointer. Em evento para a imprensa, na tarde dessa sexta-feira (1º) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, Eduardo enfatizou que, apesar da crise,  ABCC conseguiu manter a meta estipulada para o evento em 2017.

Suñe destacou a expansão da criação da raça fora do estado. “Este ano o ganhador, do Freio de Ouro na categoria dos machos, foi um ginete de Goiás logo em sua primeira participação, isso nos dignifica e mostra a abertura da nossa raça e democracia da entidade”, falou. O presidente também ressaltou a importância das categorias infanto-juvenis do Freio Jovem, que tem a função de incentivar novos criadores e ginetes.

Até a divulgação do balanço, cerca de 95 mil pessoas visitaram a sede da ABCC e acompanharam as provas da entidade. Entre os participantes das provas, houve um crescimento no número de competidores, como por exemplo a Paleteada, que dobrou a quantidade de inscritos.

Alcance das metas

Segundo o balanço apresentado pela entidade, até esta sexta-feira foram movimentados quase R$ 8 milhões nos leilões de animais. Os números são avaliados com otimismo pela ABCC. “Houve uma pequena queda em relação à média do ano passado, porém teve aumento de liquidez, todos os animais expostos em leilões foram vendidos”, acrescentou.

O leilão de cavalos crioulos representou cerca de 89% do total de vendas de animais expostos na feira. Apesar da possibilidade de alteração desse percentual até o encerramento da Expointer, o presidente avaliou que a entidade manteve a meta de dominar o volume de vendas na exposição.

Também houve aumento nas vendas para compradores de fora do Rio Grande do Sul, com destaque para Argentina, Uruguai e Paraguai. Apesar de não fornecer uma porcentagem de vendas para estrangeiros, Suñe disse que o volume foi maior que de 2016.

Melhorias na estrutura

O presidente da ABCC informou que busca parcerias para melhorar as estruturas da pista, a fim de proporcionar maior conforto para animais e competidores. “Este ano nós colocamos uma sala veterinária e os tapetes de borracha. Para a cobertura de parte da pista precisamos de um investimento alto, algo entre R$ 7 e R$ 10 milhões”, concluiu.


Texto: Lurdenir Matos
Edição: Denise Camargo/Secom