615 jovens são beneficiados pelo Programa Aprendiz Cooperativo do Campo em 4 anos
O programa foi debatido hoje em live do sistema Ocergs/Sescoop-RS na Expointer
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“Através do programa Aprendiz Cooperativo do Campo, eu consegui aprofundar meu conhecimento e colocá-lo em prática na propriedade da minha família. Além de nos aproximarmos mais, também começamos a dialogar juntos sobre os desafios diários da propriedade”, declara Taine Radin, aprendiz cotizada da Coopermil, em evento realizado nesta tarde (01) pela Ocergs/Sescoop-RS na Expointer Digital 2020.
O programa transmitido ao vivo pela plataforma Expointer Digital 2020 discutiu a participação dos jovens e como eles impulsionam as cooperativas agropecuárias através do Programa Aprendiz Cooperativo do Campo, realizado pelo Sescoop/RS, em parceria com as cooperativas gaúchas. O programa foi criado em 2016 e funciona como um curso de aprendizagem em atividades agropecuárias dirigido para jovens de 14 a 24 anos incompletos, que busca qualificar os jovens para a gestão eficiente nas propriedades rurais.
A abertura do evento foi realizada pelo Presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius. Ele falou sobre a importância do programa afirmando que “dizem que o jovem é a esperança de um mundo melhor. O jovem cooperativista por sua vez é a certeza de um mundo melhor”.
O evento foi conduzido pelo gerente de promoção social do Sescoop/rRS, José Zigomar Vieira dos Santos. Zigomar apresentou o programa e destacou que “até hoje já passaram pelo programa, desde sua criação, 615 jovens. E consequentemente 615 famílias, pois o programa trabalha o jovem na sua vocação familiar através do conhecimento”.
A experiência do programa na Cotricampo foi relatada por Gelson Bridi. Para ele, o programa funciona como um elo de ligação para que se possa melhor a comunicação com os associados. Segundo ele, “a participação do jovem aumentou muito no nosso quadro social por causa do programa. Hoje são 650 jovens compondo o quadro”. E com um destaque interessante: “Nas turmas do projeto há 50% meninos e 50%. Isso é uma grande vitória”.
Para Joel Capeletti, da Coopermil, “a cooperativa apostou no programa porque ele possibilita a intercooperacao entre as cooperativas”. Joel também destacou a importância da sucessão familiar, porque ela será uma consequência de profissionalizar os jovens através do aprendiz cooperativo do campo.
Já Eduino Wilkomm, da Cotrirosa, destaca que “é gratificante ver o brilho no olho do jovem no curso que enxergam esperança num futuro melhor”.
Alexandre Dallagnese, presidente da Cooperconcordia, que desenvolve a parte teórica do projeto juntamente com o Sescoop-RS, mostrou que atualmente existem 10 turmas de aprendiz em andamento. E até hoje já formaram 183 turmas. “Existe um coletivo que faz esse programa ser o sucesso que é. E é muito importante temos tantas pessoas envolvidas no objetivo de qualificar o jovem para que ele se torne cada vez mais bem sucedido e competitivo no mercado de trabalho”, afirma Dallagnese.
A sucessão familiar foi um tema muito debatido principalmente por ser um dos objetivos do programa. Nikolas Bratz, da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis, falou sobre as oportunidades que o cooperativismo já proporcionou para ele e da importância de cada vez mais jovens conhecerem o cooperativismo. “Temos muitos associados em nossas cooperativas. Precisamos que eles sejam cada vez mais cooperativos”, afirma ele.
O Presidente Vergilio Perius encerrou o evento afirmando que “o aprendiz cooperativo é a nossa menina dos olhos, o futuro do cooperativismo pois quando eles conhecem, se apaixonam”. E desafiou os jovens a trazerem cada vez mais amigos para o cooperativismo para tornar o mundo um lugar cada vez mais justo e igualitário.