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Quando gigantes e pequeninos se encontram

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O pequenino Pônei e o gigante Percheron extrapolam as diversidades entre os equinos da Expointer
O pequenino Pônei e o gigante Percheron extrapolam as diversidades entre os equinos da Expointer - Foto: Fernando Dias
Por Darlene Silveira e Elaine Pinto

Os equinos são a segunda categoria com maior representação de animais nessa Expointer, com 809 inscritos. Dentro deste grande grupo, duas raças se destacam pela disparidade entre elas: o gigante Percheron e o pequenino Pônei.

Querido das crianças, o pônei é a segunda maior participação entre os equinos nesta Expointer, com 105 animais, perdendo apenas para o cavalo crioulo. “O Rio Grande do Sul tem 60% do plantel nacional de pôneis, com mais de 30 criadores registrados”, conta o presidente da Associação Gaúcha de Criadores de Cavalo Pônei, Leonardo Cardoso. Seu haras, Pôneis TTC, de Viamão, conquistou os dois grandes campeonatos este ano, com Harabella Icaro entre os machos e Hanna da Meninada, entre as fêmeas.

De acordo com Leonardo, todos os pôneis participantes são de uma raça específica chamada Pônei Brasileiro, que se originou do cruzamento das raças Shetland e Falabella. Os filhotes nascem com 30 ou 40 centímetros, e os animais adultos têm de 80 a 90 centímetros de altura, a partir da cernelha. Com uma longevidade de até 30 anos, um pônei com boa genética pode custar até R$ 150 mil. “Hoje, a raça pônei é a mais procurada entre todas as de equinos, é a única que não briga com as outras. Ele é considerado um animal de estimação”, conclui Cardoso.

O pônei é a segunda maior participação entre os equinos na Expointer
O pônei é a segunda maior participação entre os equinos na Expointer - Foto: Fernando Dias

Com aparência imponente e que atrai os olhares do público por onde passa, o Percheron é uma raça francesa que, por sua robustez, é utilizada para transportar grandes cargas e tracionar implementos agrícolas, como arado, semeadoras e pulverizadores. Participam da Expointer desde as primeiras edições, na década de 1970, e contaram, este ano, com 27 animais inscritos, um recorde de participação.

“A maior tropa de Percheron do Brasil está no Rio Grande do Sul, aqui existem mais de 20 criadores da raça. Um animal custa, em média R$ 80 mil, podendo chegar até a R$ 300 mil”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Percheron, Genaro Cunha. Os grandes campeões deste ano são WB Leon (macho) e WB Justine (fêmea), ambos do estabelecimento Pueblo Pampeiro, de Santana do Livramento.

Um cavalo Percheron nasce com 80 quilos e 1,20 metro, mas pode chegar a mais de uma tonelada quando adulto. A modelo da foto comparativa é Tulipe du Luce, tem 15 anos e mede 1,74 metro. “É a maior égua do Brasil, pesa 950 quilos. Mas o maior cavalo da Expointer é o WB Camelot, de 1,76m, que veio de Chuvisca. Seu criador planta fumo e usa o cavalo para arar a terra de sua propriedade”, finaliza Genaro.

Percheron atrai os olhares do público por onde passa
Percheron atrai os olhares do público por onde passa - Foto: Fernando Dias

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