Primeiros animais microchipados do RS estão na Expointer
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A cada edição, Eduardo Borges de Assis, proprietário da Fazenda Santa Terezinha, que fica no município de Jaquirana, traz uma novidade à Expointer. Desta vez são os animais microchipados, os primeiros com sistema de identificação injetável no Rio Grande do Sul e um dos poucos no Brasil. Eduardo iniciou o processo há seis meses com 2 mil cabeças, 50% do rebanho.
O microchip subcutâneo tem o tamanho de um grão de arroz, é implantado da orelha esquerda do animal e só pode ser retirado com intervenção cirúrgica. A rastreabilidade é individual, permanente e inviolável, ao contrário do brinco. Os dados podem ser transferidos para qualquer software, que registra o "currículo" do animal, o controle numérico do rebanho e informações genéticas, de manejo alimentar, reprodutiva e sanitária, dentre outras.
A medida atende às exigências da Instrução Normativa da União Europeia - Council Regulation (CE) 820/97, com o objetivo de normatizar regras para aumentar a segurança alimentar, a credibilidade dos sistemas de produção e de comercialização para o consumidor.
No Brasil, em fevereiro de 2002, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Instrução Normativa, visando atender às exigências dos requisitos para exportação de carne bovina e bubalina 'in natura' ao mercado europeu. Com a IN 21/2002, surgiu o Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (SISBOV).
Para Celso Fernando Dias, diretor operacional da Microchip Partens no Brasil, a falta de informação sobre o sistema e as exigências da União Europeia e o valor do chip, R$ 15,00, são alguns dos motivos pelo número reduzido de animais com rastreamento injetável. A tendência, segundo ele, é que com o aumento da demanda o preço caia para R$ 10.
