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Cavalo Crioulo avança para o norte do Brasil

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Típica da região do Pampa, a raça Crioula ruma em busca de novas moradas no Brasil. Equino tradicional no Uruguai, na Argentina e no Rio Grande do Sul, o Crioulo expandiu-se há alguns anos para terras catarinenses e paranaenses e busca por novos mercados. Hoje, estima-se em 400 mil cavalos da raça no Brasil - cerca de 85% está no Rio Grande do Sul, 10% em Santa Catarina e Paraná e apenas 5% nos demais estados brasileiros. 
Em busca de novos criadores, a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Crioulo (ABCCC) abriu recentemente um escritório regional em Uberaba (SP). "A expansão tem sido muito grande nos últimos cinco anos para estados como São Paulo, Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais e até para o Piauí", comenta Marcelo Silva, diretor da Trajano Silva Remates. "O Crioulo agrada por sua característica de longevidade e por ser um cavalo rústico, que se adapta bem mesmo condições adversas", enfatiza.
Além do mercado interno em expansão, o Mercosul tem se tornado uma alternativa rentável aos produtores brasileiros. A participação de compradores argentinos nos leilões durante a Expointer 2015 foi de apenas 2%. Neste ano, deve alcançar os 5%.  Segundo o presidente da ABCCC, José Luiz Laitano, o crescimento maior da raça deve ser o próprio mercado brasileiro.
"Estamos inserindo o Crioulo em eventos tradicionais de outros centros do país e a instalação de um escritório da associação em Uberaba já é reflexo dessa demanda crescente em outros estados", afirma Laitano. "O relacionamento e a parceria tem aumentado bastante com o Mercosul, mas o mercado nacional é o grande foco de potencial de crescimento", finaliza.
Texto: Ernani Campelo
Edição: Eliane Iensen

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